segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PALESTIA

PALESTIA:‎

Uma palestra para você que esta iniciando no axé, e até mesmo para você que já freqüenta á ‎algum tempo e queira chegar em algum lugar como filho de santo. Primeiro você tem que ‎ser observador, observar o ambiente se é familiar e comparar entre o certo e o errado como ‎age seu irmão de santo, até mesmo seu Zelador ou Zeladora, porque não? Nos zeladores ‎temos que ser o exemplo, sabendo-se que a Casa de axé é a mesma coisa que a Escola a ‎onde você estuda, qualquer pessoa tem a capacidade de saber quando o professor esta ‎agindo certo ou esta embarcando em uma canoa furada junto com os alunos, se você vai a ‎Escola o seu objetivo com certeza é se formar em alguma coisa depois de algum tempo, na ‎casa de Axé não é diferente; você não pode entrar na escola e ficar sempre no primeiro ano ‎com certeza irá procurar outra escola, na casa de candomblé é a mesma coisa, se você ‎freqüenta uma casa de Santo é esforçado trabalhador ajuda nos afazeres da casa e vê que ‎não esta evoluindo espiritualmente não consegue emprego sua vida lá fora não prospera ‎alguma coisa só pode estar errada e seu Zelador assiste tudo de camarote e não faz nada ‎para mudar essa situação. Eu pergunto o que você esta fazendo lá; “obs” Agora se você não ‎gosta de trabalha, não quer nada com a vida e só quer viver no bem bom e não procura ‎fazer nada para melhora, esperando que o Orixá coloque em seu colo um saco de dinheiro ‎esta no lugar errado, não á Pai de Santo em lugar nem um que de jeito na sua vida à não ser ‎você mesmo, eu sempre ouvia meu Pai de Santo dizer, não á santo nem um no Céu capas de ‎curar preguiça...‎
Esta nos dizeres de DEUS ajude-se meu filho que eu te ajudarei.‎
Para ser um bom filho de santo não é necessário que ele seja rico é ovil que se for é melhor ‎para ele, dentro da casa de santo não pode haver diferença entre o rico e o pobre por que na ‎hora de limpar os axés são todos iguais o bom filho é aquele, que tem seu emprego cuida ‎das suas obrigações e de sua família e não esquece de ir á casa do santo quando tem folga ‎isso é o suficiente, filho de santo não é obrigado deixar o seu trabalho e de cumprir com ‎suas obrigações para ficar enfiado na casa do pai de santo trabalhando de graça para ele o ‎Orixá não exige isso de ninguém, por isso quando chegarem em um terreiro que esteja ‎cheio de desocupado jogando conversa fora alguma coisa existe ou eles são rico ou estão ‎todos com as estrada fechada sem emprego e sem ter o que fazer, a menos que seja um dia ‎de obrigação ou um dia de festa do contrario fica esperto.‎





Essa foto é de CARLOS MATOS: o filho mais novo da casa Chegou na minha casa ‎desorientado junto com sua esposa precisando de ajuda eu os á colhi por três meses tratei o ‎tempo necessário que ele precisava para se encontrar, foi confirmado e burisado e aí esta o ‎verdadeiro filho de oxalufã quieto observador inteligente, trazendo em sua cabeça a comida ‎que foi arriada em seu buri até a porta, que foi entregue em lugar adequado, hoje já passado ‎alguns meses esta empregado cuidando de seu negocio e de sua família, e vem na casa de ‎axé quando pode, Eu garanto que ele conhece mais fundamento de santo do que muitos ‎Ebôme que eu conheço por ai.pela vida a fora.‎
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FINAL DE BURÍ

domingo, 27 de fevereiro de 2011

LIÇÃO DE VIDA

Com todos altos e baixos que tive na vida ainda assim sou uma mulher de sorte, mas aqui ‎começa uma nova estaria, não sou casada em papel, mas tenho meu companheiro meu ‎esposo meu braço direito, meu braço esquerdo meu tudo minha vida, uma união abençoada ‎pelos Orixás que já duros quarenta anos, também feito de santo “OXOSSI IBUALAMU” ‎Axogum feito por Ogum Agirê no ano de 1979, sete anos depois deu obrigação com ‎Carlinhos de Oxum que era seu avo de Santo e passou a ser conhecido como Pai Ogam ‎Tafarogi, filho da Família Charreta todos natural de DOURADO UMA Cidade maravilhosa ‎onde ainda existe Rio e ribeirão, Lagoas fartam de peixes, Banhados, onde as Capivaras e ‎os outros seres da natureza vivem em harmonia assim como o Povo da Cidade que até ‎parece ter o mesmo sangue, quando eu e meu marido resolvemos ficar juntos fomos mora ‎em DOURADO, para min tudo era novo eu que sempre vivi na baixada Santista, foi uma ‎mudança radical, mas logo percebi que o lugar me trazia paz e foi ai que me dei Por conta ‎que eu estava sendo feliz, e como estava, logo para mim era como se eu tivesse nascida e ‎criada lá naquela Cidade A!, Como sinto ter saído de lá. Mais a vida faz da gente o ‎personagem do nosso próprio filme e quase nunca chegamos ao Oscar, por que ao contrario ‎de um AUTOR, que pode apagar os seus erros de gravação, nos nunca mais podemos; ‎mudar as “CENAS” do nosso filme, que acaba indo para um arquivo servindo somente ‎como lembranças e recordações de um cenário onde os erros pode ter sido maior que os ‎acertos, e lá permanecerá até virar “ISTÓRIA”, da nossa própria existência.‎
Mas: em quanto isso não acontece o cenário é o mesmo e o filme continua só temos que ‎prestar mais atenção para não errarmos tanto.‎

ESCRITO POR PAI OGAM TAFAROJI

Cidade de Dourado

sábado, 26 de fevereiro de 2011

PÉ DE OROBÔ

ÁRVORE SAGRADA
Meu pé de orobô, fruta utilizada em feituras de iaô.‎
‎ Minha Árvore sagrada, onde trato dos odus dos meus filhos de Santo dos meus iaôs, para ‎que eles possa ter sorte saúde e prosperidade.‎

Minha casa de Santo, meu lar, minha vida, e meus filhos, é o que tenho de mais sagrado.‎

Pes de OROBÔ